Conheça a história de quem cultiva os principais cereais comercializados pela Cisbra. Um relacionamento de confiança e trocas de experiência para entregar o que há de melhor do campo até a sua mesa.
A experiência com a lida do campo está presente na vida de Iriné Roberto há pelo menos, três gerações. Os conhecimentos transmitidos pelo pai, foram consolidados pela formação de técnico agrícola, trocas de experiências conquistadas em viagens para outros países e compartilhadas com a família, que trabalha unida na produção de cereais e grãos, processados na indústria alimentícia.
Contudo, para alcançar a qualidade e produtividade da atual produção, foi necessário muito esforço, dedicação e a determinação de produzir alimentos com técnicas que preservam a integridade nutricional e a utilização mínima de agroquímicos.
Portanto, acompanhe o relato de um produtor rural brasileiro que aprendeu, desde a infância, a importância de usar técnicas de plantio menos agressivas e que contribuem com a preservação do meio ambiente.
A experiência profissional do produtor rural, Iriné Roberto, começou ainda na infância, quando a família trabalhava unida, em sua propriedade. Ali, todos participavam do manejo diário das plantações e cuidados com as criações.
“Quando eu tinha 7 anos já acompanhava meu pai e irmãos mais velhos, aprendendo de tudo sobre o trabalho no campo, desde o preparo do solo e o plantio das ramas de mandioca ou uma lavoura de milho, até o tratamento dos suínos e das vacas”, relembra o agricultor.
Incentivado pela família, Iriné concluiu o ensino médio e ingressou no curso de Técnico Agrícola, onde aprendeu técnicas produtivas e manejo de criações de animais. Ele reforça que o conhecimento adquirido com os professores contribuiu para que entendesse melhor o funcionamento dos agroquímicos, os cuidados necessários e como aplicá-los de forma consciente, mantendo a integridade do solo.
“Logo após ter concluído o curso técnico tive a oportunidade de conhecer os Estados Unidos. Isso aconteceu em meados da década de 1970 e permaneci no país por cerca de 30 dias. O grupo do qual fiz parte, visitava diariamente as propriedades rurais, para aprender como funcionava o plantio direto e o uso de maquinários, como plantadeiras”, relata.
Outro relato importante de Iriné foram os desafios existentes na época, para a agricultura brasileira, que engatinhava na tecnificação das atividades agrícolas. “Tínhamos um problema muito sério com maquinário e um dos principais era a falta de equipamentos que cortassem bem a palha acumulada da pós-colheita. Essa tecnologia é fundamental para que os agricultores possam investir no sistema de plantio direto. O método emprega os resíduos das plantas colhidas para adubar o solo e manter as características produtivas, diminuindo o efeito de degradação. Nas visitas que acompanhei, pude comprovar o quanto as técnicas norte-americanas eram avançadas, em relação às aplicadas aqui no Brasil”, relembra.
O desenvolvimento tecnológico da agricultura brasileira foi impulsionado ao longo dos anos seguintes, quando o governo federal instituiu um conjunto de ações e políticas que tinham objetivo de modernizar a economia agropecuária do País.
Nesse sentido, Iriné e sua família acompanharam os principais momentos da profissionalização nas atividades agrícolas. O patriarca revela que um dos filhos, Luiz Fernando, decidiu cursar a graduação em Engenharia Agronômica para trabalharem juntos. “Essa decisão foi importante para nós, pois, construímos uma estrutura de conhecimento mais sólida na propriedade. E isso é fundamental para que possamos ter um bom desenvolvimento dentro da atividade agropastoril”, pontua.
Vale ressaltar que nessa etapa de trabalho familiar, é verificado outro tema importante do setor agropecuário, a sucessão familiar. No relato do empresário rural é possível verificar que a terceira geração já está no comando, mantendo uma gestão compartilhada e eficiente da propriedade.
É importante reforçar que Iriné faz parte de um pequeno grupo privilegiado que trabalha de modo harmônico com os herdeiros. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que 30% das empresas familiares brasileiras alcançam a 2ª geração e apenas 5%, permanece sob comando da 3ª geração.
Na avaliação do empresário, é fundamental que os membros das famílias se envolvam em todas as etapas da atividade agrícola. Dessa forma, os participantes compreendem quais os custos de uma lavoura, do início ao fim do trabalho.
“É importante que todos saibam como é que funciona todo o sistema, para terem consciência do que sobrou, no final da história. Se somente um (o pai) fica responsável pelo gerenciamento da propriedade e os demais só gastam, vai chegar um momento em que a renda diminuirá e a responsabilidade ficará com o gestor”, argumenta.
Do mesmo modo, ao conhecer como é realizado o negócio agrícola, os familiares têm mais disposição para cooperar nas finanças, na economia dos custos produtivos e ainda, contribuindo com sugestões para aumentar a performance da atividade. “Se a safra foi boa, nós repartimos a renda e podemos investir em maquinário, renovação da frota e compra de insumos em maior quantidade. É muito proveitoso quando toda família se reúne e opina, pois, certamente as decisões que serão tomadas tem a aprovação e o comprometimento de todos”, acrescenta o agricultor.
A propriedade de Iriné é uma das fornecedoras de grãos da CISBRA Agroindustrial. Ele conta que a parceria já soma 20 anos e começou com uma proposta do proprietário e fundador da empresa. “A primeira vez que conversamos sobre atuar em parceria, o Clóvis me chamou para ser produtor de linhaça e conversamos bastante, para definir como seria feito o trabalho. Não assinamos nenhum contrato, foi apenas a nossa palavra firmada”, relembra.
E o resultado não poderia ter sido melhor, tendo em vista que a propriedade já produziu trigo, centeio e atualmente, a produção principal é de linhaça. O comprometimento dos dois empresários foi repassado para os filhos, que seguem os passos dos pais na produção de grãos e no atendimento ao cliente, reconhecido nacionalmente e internacionalmente pelo processamento de grãos integrais e cereais, destinados à indústria alimentícia.
“Me sinto muito satisfeito de ser parceiro da CISBRA, pois, é um relacionamento firmado há muitos anos, com muito respeito e confiança, de ambas as partes. Na minha opinião é até difícil pedir que façam algo para melhorar mais nossa parceria, pelo contrário, eu diria que não mudem nada e continuem assim, nas condições que nos atendem”, pontua Iriné.
O agricultor avalia que a base para um bom relacionamento, como é o dele com a CISBRA, está pautada no atendimento das necessidades do cliente. “A CISBRA é uma empresa séria, que vê o lado do produtor e entende nossas dificuldades e conquistas. Também penso que ninguém faz milagre, portanto, se alguma empresa promete isso para você, desconfie, pois, ali na frente vão tirar tudo o que lhe deram”, alerta.
Os relatos de Iriné se referem a uma condição importante e exigida pelas agroindústrias nacionais e internacionais. Produzir alimentos com tecnologias que evitem degradação dos recursos naturais ou contaminadas pelo excesso de produtos químicos.
“As empresas precisam do produtor e vice-versa. Então é preciso que esse compromisso seja cumprido por ambos, desde a preparação de uma lavoura. Eu como fornecedor assumo a responsabilidade de oferecer produtos de qualidade, pois, eles serão processados pelo meu parceiro e devem chegar no consumidor com toda segurança possível”, esclarece o experiente produtor rural.
Com esse entendimento, Iriné dá uma aula de ética empresarial e consciência ambiental, pois explica que cabe ao agricultor, produzir um alimento saudável e sem resíduos de defensivos agrícolas. “A empresa depende do agricultor que se comprometeu a entregar um produto limpo e sem resíduos químicos. Então, é uma responsabilidade que precisa ser cumprida e posso afirmar como fornecedor da CISBRA que, para ser parceiro da empresa tem que ter idoneidade moral”, pontua.
Outra lição compartilhada pelo experiente agricultor é que os produtos químicos devem ser encarados como remédios, mas, que do mesmo modo, se usados sem controle e cuidado se tornam venenos. “Se o responsável pela aplicação é capacitado e conhece o produto e a plantação, saberá como usar o defensivo de maneira eficiente e para alcançar um produto final de qualidade”, reforça.
Iriné lembra os pontos em comum com a CISBRA, que também é gerida por um sistema de sucessão familiar, além de ser comprometida em entregar produtos de alta qualidade e com segurança alimentar certificada. “Meu desejo é que a parceria com a CISBRA continue como é hoje, com respeito, idoneidade e confiança. Isso é possível, porque temos visões de negócio semelhantes e queremos ser reconhecidos pela qualidade do nosso produto”.
Da mesma maneira, o agricultor compartilha sentimentos de esperança sobre o futuro da sociedade e do setor produtivo nacional “Espero continuar produzindo em um país livre, onde aqueles que trabalham e produzem tenham espaço para comercializar. Acredito que estou colhendo os frutos do que plantei em parceria com a CISBRA. Por isso, tenho certeza de que os produtores que pensarem dessa maneira também colherão bons resultados, ao final da colheita”, conclui.
Com mais de 30 anos de atividade, mantendo o compromisso de disponibilizar grãos e cereais para o setor de panificação. Desde o início, o objetivo principal foi fomentar o mercado de farinhas caseiras, naturais e integrais, por intermédio da parceria com agricultores especializados na produção de centeio, triticale, trigo, aveia, cevada e linhaça marrom.
Atenta às demandas da indústria de alimentos, a empresa avaliou os benefícios da linhaça na alimentação humana, que contribuíram como incentivo para uma série de pesquisas em parceria com universidades e profissionais de nutrição.
A união dos esforços no desenvolvimento e produção industrial da semente resultou no lançamento da linha Lino Live, pioneira na comercialização de produtos como farinha integral, grãos e óleo de linhaça.
Com infinitas possibilidades em mix de grãos, flocos e farinhas integrais, atendemos a diversos segmentos nas indústrias alimentícias, incluindo linha de panificação, massas, biscoitos e cookies, varejo, atacado e também indústrias de rações, trabalhando com cereais, grãos ancestrais, grãos expandidos, pré-misturas, linha de produtos sem glúten, linha de consumo animal e produção de óleo de linhaça.
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